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Foto de costas de mulher com roupas íntimas brancas e marcações na pele para ilustrar conteúdo de elevação de glúteos.

Entenda o procedimento de elevação de glúteos

Rejuvenescimento ou elevação de glúteos é o procedimento de elevação das nádegas. Seu objetivo é elevar nádegas caídas pelo excesso de flacidez e perda de volume decorrente do emagrecimento acentuado ou envelhecimento.

A elevação glútea é uma cirurgia plástica pouco conhecida e pouco divulgada no meio médico. Quando realizada com perícia e conforme a indicação, apresenta um alto índice de satisfação da paciente.

Geralmente, a aparência de nádega caída ocorre por uma somatória de fatores. A ação da gravidade, a flacidez de pele e a perda de volume constituem-se nas causas mais aceitas.

Na busca por corrigir este aspecto de nádega caída, várias técnicas já foram utilizadas anteriormente. Somente após os estudos de Raul Gonzalez é que se estabeleceu um consenso sobre as melhores técnicas para se restaurar a forma da nádega.

No mesmo procedimento de elevação glútea pode ser feito um aproveitamento de tecidos autólogos, próprios do organismo (gordura, retalho dermogorduroso, retalho muscular) ou materiais artificiais (prótese, principalmente).

Não é rara a necessidade de se confeccionar retalhos dermogordurosos que preenchem e conferem volume à nova nádega. A cicatriz em forma de asa de gaivota fica, na maioria das vezes, escondida dentro da roupa íntima da paciente.

Habitualmente, adotamos somente o ambiente hospitalar para realização destes procedimentos, pois a maioria deles disponibiliza o CTI para suporte, conferindo maior segurança e conforto a pacientes e familiares.

Caso você apresente alguma queixa relacionada à queda de suas nádegas e deseje aumentar a sua autoestima, agende uma avaliação especializada.

Dúvidas frequentes sobre elevação de glúteos

1) Qual é a idade mínima para se submeter a uma cirurgia de elevação de nádegas?

Não há idade mínima. Como correção de deformidades adquiridas ou congênitas, essa cirurgia pode ser realizada a qualquer tempo. Normalmente, ela é mais procurada na idade avançada, quando existem alterações de flacidez cutânea e hipotrofia muscular.

2) Quais são as técnicas disponíveis para a elevação de glúteos?

A gluteoplastia de elevação pode ser realizada por uma ressecção ou retirada do excedente de pele na área dorsal inferior — ou glútea superior — em forma de “asa de gaivota”. Nessa técnica, quando possível, pode ser utilizado o próprio tecido profundo local (retalho dermogorduroso) para preencher a parte superior da nádega.

3) Em que casos a elevação de nádega é mais indicada?

Geralmente, quando há hipotrofia muscular e pouca gordura na região superior do glúteo, excesso de gordura na área do quadril e das coxas, aliado à gravidade e à flacidez provocando um acúmulo de tecido adiposo no terço inferior e conferindo um aspecto de nádega caída. Outras vezes, quando só envelhecimento cutâneo está presente.

4) Onde ficam as cicatrizes?

Acima da região glútea, na área do biquíni, em formato de “asa de gaivota”, com prolongamentos laterais que variam de acordo com o grau de flacidez e largura da cintura pélvica.

5) As cicatrizes são definitivas?

Toda cicatriz é permanente e sofre modificações o chamado amadurecimento no período de até 18 meses após a cirurgia. A evolução destas cicatrizes pode ser favorável ou desfavorável, normal ou patológica, estética ou inestética. Costuma-se dizer que toda cicatriz é definitiva. Os resultados, porém são transitórios.

6) Que tipos de alterações desfavoráveis as cicatrizes podem ter?

Conforme a qualidade de pele e o tipo de cicatrização individual, a cicatriz pode tornar-se hipertrófica com queloides, alargada, deprimida, hipercrômica (escura), hipocrômica (clara) e ou retraída.

7) É possível implantar uma prótese durante a cirurgia de elevação de nádega?

Sim. Saiba mais sobre isso na seção que fala sobre aumento de glúteo.

8) Qual é o tipo de anestesia utilizado?

Na maioria dos casos, a anestesia de escolha é peridural com sedação. Em casos raros pode ser utilizada a anestesia geral.

9) Que procedimentos podem ser associados à cirurgia de elevação de glúteos?

Lipoescultura, lipoaspiração com lipoenxertia e remodelagem da gordura em região glútea, quadril, região lateral e interna das coxas, dorso e cintura, aumento de nádegas, entre outras.

10) Que intercorrências imediatas comumente ocorrem?

Dor leve a moderada, edema (inchaço), equimose (mancha roxa), pequena deiscência da sutura (abertura dos pontos), seroma (acúmulo de líquido ou tecido gorduroso liquefeito dentro da nádega), alterações temporárias na sensibilidade, entre outras.

11) Que intercorrências imediatas raramente acontecem?

Fibrose do tecido cicatricial interno, dor muito forte, infecção da ferida operatória, hematoma (coágulo), alergia aos fios cirúrgicos, antissépticos ou cremes cicatriciais, grande deiscência da sutura (abertura dos pontos), entre outras.

12) Quais são as intercorrências tardias mais comuns?

Desconforto inicial ao sentar-se, eliminação de pontos pela cicatriz junto com uma secreção amarelo-clara que é produto da digestão do fio, pequena deiscência ou abertura na linha da cicatriz (durante a expulsão do fio), assimetria da nádega, alterações na cor da cicatriz.

13) Quais são as intercorrências tardias raras?

Aparecimento de estrias, hipertrofia e alargamento da cicatriz, queloides, infecções persistentes com fístula, hematoma tardio, etc.

14) O que pode influenciar o aparecimento dessas intercorrências?

Desobediência às recomendações e restrições médicas, fatores relacionados à capacidade de defesa, à resposta alérgica e cicatricial de cada indivíduo, fatores genéticos, hábitos alimentares e sociais como tabagismo e sedentarismo, fatores hormonais, entre outros.

15) Quanto tempo demora a cirurgia? E o período de internação?

A cirurgia demora cerca de 3 horas. Em uma evolução normal, o período de internação total é de 48 horas. Nesse momento é monitorado o controle da dor e realizada a aspiração contínua pelo dreno, assim como cuidados locais com a área operada.

16) Quando, além da elevação de nádega, é recomendável realizar a lipoescultura?

Quando existem retrações de pele, depressões ou acúmulos localizados na distribuição de gordura.

17) Quando a inclusão de prótese ou lipoenxertia é indicada?

Quando, além de flacidez intensa com queda (ptose) da nádega sobre a raiz da coxa, há perda de volume e projeção.

18) É possível elevar e aumentar as nádegas sem prótese?

Sim, seja por meio do enxerto de gordura ou da confecção de um retalho dermogorduroso. Em nenhuma dessas opções há uma projeção e ganho de volume igual ou superior a uma prótese.

19) É preciso usar modelador? Por quanto tempo?

Sim, por um período mínimo de 30 dias, 24 horas por dia. Depois, por mais 30 dias, no período da noite.

20) As nádegas ficam simétricas?

Não. Antes da cirurgia elas já são assimétricas. Em uma evolução normal, após a cirurgia, a assimetria diminui. A naturalidade do resultado torna aceitável essa discreta assimetria que persiste no pós-operatório.

21) O ganho ou perda de pesa interfere no resultado?

Sim. Toda nádega contém células gordurosas em maior ou menor grau. Qualquer ganho de peso provoca a hipertrofia da célula gordurosa existente. De outra forma, caso haja perda de elasticidade na pele, com o emagrecimento, a nádega poderá perder a sua sustentação e forma.

22) Como é a evolução do edema (inchaço) no período pós-operatório?

Não se deve buscar um resultado final logo no princípio. Após 6 meses, espera-se que 90% do edema já tenha sido reabsorvido – algo que não acontece de forma igual entre a nádega direita e a nádega esquerda. O edema residual demora mais de um ano para ser completamente reabsorvido.

23) Quanto tempo dura o resultado?

O resultado é relativo e está condicionado à resposta individual ligada a dois fatores. Em relação à qualidade da pele: quanto mais estrias, menor a elasticidade, mais rápido o envelhecimento, mais precoce a queda. Em relação à quantidade de tecido: quanto maior a espessura da camada de gordura e do músculo, melhor.

24) Quanto tempo depois da cirurgia já é possível observar o resultado definitivo?

O resultado final ocorre entre 12 a 18 meses.

25) O que pode interferir negativamente no resultado?

Desobediências às recomendações e restrições médicas, sedentarismo, ganho de peso, dieta irregular e hipercalórica, alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes, gravidez etc.), determinados medicamentos (anticoncepcionais orais), idade avançada, genética desfavorável, tabagismo, flacidez de pele aumentada, grande número de estrias, o tempo, entre outros.

Recomendações pré-operatórias à elevação de glúteos

  1. Obedeça às instruções dadas para o dia da cirurgia.
  2. Comunique qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
  3. Evite ingestão de bebidas alcoólicas e alimentação copiosa no dia anterior a cirurgia.
  4. Evite todo e qualquer medicamento para emagrecer, antidepressivos, medicamentos a base de ácido acetilsalicílico, anticoncepcional oral, entre outros, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico.
  5. Interne-se no hospital indicado, em jejum de 8 horas, inclusive de água, obedecendo ao horário de internação.
  6. Dirija-se ao local de internação com um acompanhante.
  7. Evite usar brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
  8. Leve todos os exames, inclusive o de risco cirúrgico, com termo de autorização para cirurgia e a declaração de recebimento dos termos devidamente assinados no dia da cirurgia.

Recomendações pós-operatórias

  1. Evite esforços por 30 dias. Caminhadas longas somente são permitidas após 30 dias. Ginástica, após 60 dias.
  2. Permaneça deitada com cabeceira elevada a 30 graus ou sentado nas primeiras 48 horas, utilizando apoio para as costas e coxas, deixando as nádegas sem pressão. Esporadicamente, deite de lado.
  3. Levante e movimente-se em casa, evitando fazer grandes esforços.
  4. Não assente sobre a nádega e não flexione as coxas por pelo menos uma semana.
  5. Não se exponha ao sol com intuito de se bronzear por um período de 90 dias. Se for inevitável, use bloqueador solar.
  6. Usar o modelador por 30 dias, 24 horas por dia. Depois, mais 30 dias, somente no à noite.
  7. Obedeça à prescrição médica. Use os cremes corporais e cicatriciais e filtro solar diariamente.
  8. Volte ao consultório para os curativos subseqüentes nos dias e horários estipulados.
  9. Evite ingerir alimentos ricos em carboidratos e lipídios. Dê preferência a frutas, legumes e verduras.
  10. Consulte o manual informativo sobre a sua cirurgia quantas vezes forem necessárias. Nele você encontrará essas e outras orientações essenciais para a sua recuperação.

Este conteúdo é apenas para fins informativos. Não se destina a representar técnica cirúrgica real ou resultados. A informação não se destina a ser um substituto para a consulta médica profissional, diagnóstico, tratamento ou cuidado de pós-operatório. Procure sempre o aconselhamento de um profissional médico capacitado e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

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Dr. Eduardo Cabral

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