Carboxiterapia

Dúvidas frequentes

1) Como o gás CO2 injetado abaixo da pele atua?

A carboxiterapia promove uma destruição mecânica da célula gordurosa causada pela expansão do gás e pela vasodilatação local. Esses dois efeitos combinados aceleram o fluxo sanguíneo, estimulam a microcirculação, elevam a oferta de oxigênio e renovação celular, e aumentam a produção de fibras colágenas. O resultado é mais firmeza e sustentação à pele.

2) O método é doloroso?

Não. Na maioria das vezes, apresenta um ardor localizado bastante tolerável. Essa sensação de ardor pode persistir por 10 a 20 minutos após a aplicação. Em algumas situações podem ser administrados analgésicos por via oral e anestésicos tópicos, 30 minutos antes do procedimento. O uso de mantas térmicas ou ultrassom pode minimizar essas sensações desagradáveis.

3) Quais são os efeitos indesejáveis comuns à carboxiterapia?

Durante a aplicação do CO2 pode haver a lesão de pequenos vasos – capilares e vênulas – o que ocasiona equimoses (manchas roxas) no local. Normalmente, o organismo demora de 15 a 20 dias para absorvê-las, o que impossibilita a exposição solar durante esse período.

4) O CO2 injetado é capaz de melhorar a celulite? Como?

Sim. O aumento no metabolismo local causado pelo estímulo à microcirculação acelera a eliminação das toxinas celulares com a liberação dos ácidos graxos, reduz o edema (inchaço) e ativa a lipólise ou destruição das células de gordura.

5) O CO2 tem efeito sobre a gordura localizada? Como ele atua?

Sim, desde que a gordura se encontre em quantidade bastante reduzida. O procedimento não substitui a lipoaspiração. O aumento no metabolismo local causado pelo estímulo à microcirculação acelera a eliminação das toxinas celulares com a liberação dos ácidos graxos, reduz o edema (inchaço) e ativa a lipólise ou destruição das células de gordura.

6) A carboxiterapia é eficaz em qualquer quantidade de gordura localizada?

Por se tratar de um método com efeitos extremamente localizados, os melhores resultados são observados quando a quantidade de gordura é pequena e em regiões bastante localizadas. A carboxiterapia é também considerada uma forte aliada das cirurgias de lipoaspiração, tanto no pré quanto no pós-operatório, pois contribui muito para a retração da pele e atenuação de pequenas imperfeições.

7) O CO2 tem algum efeito sobre a flacidez em braços, coxas e pescoço?

A melhora da microcirculação local e o estímulo à formação de fibras colágenas podem melhorar tanto a textura como a espessura da pele em função do aumento de fibras colágenas nos locais da aplicação. Os melhores resultados são observados nos casos de flacidez leve a moderada. Quando há flacidez muito intensa associada à pele muito estriada os resultados não costumam ser fantásticos.

8) O CO2 pode atuar em estrias nas mamas abdome e nádegas?

Somente estrias antigas, de coloração esbranquiçada, podem se beneficiar com a carboxiterapia. Geralmente, são associados procedimentos coadjuvantes como aplicação subdérmica de ácido hialurônico não reticulado, uso tópico de peelings químicos e/ou injeção de enzimas proteolíticas, além de dermoabrasão. Na maioria das vezes, é possível “mascarar” as estrias, tornando-as menos evidentes e mais finas, mas nunca eliminá-las. A melhora não deve ser superior a 50%, quando a carboxiterapia é utilizada isoladamente.

9) Em que outras situações o CO2 é útil?

A carboxiterapia também é empregada no tratamento de arteriopatias (doenças vasculares), microangiopatias (doenças dos capilares sanguíneos), em reumatologia (tendinite aguda ou crônica, artropatias e artrites), na cicatrização de úlceras varicosas crônicas, dermatologia (psoríase), entre outras.

10) Quais são as contraindicações da carboxiterapia?

A infiltração subcutânea de gás carbônico é contraindicada para pacientes com insuficiência respiratória grave, insuficiência renal grave, insuficiência cardíaca grave, anemia grave, insuficiência hepática grave, hipertensão arterial grave, trombose arterial, grávidas e pessoas que fazem uso concomitante de medicamentos que contêm anidrase carbônic, entre outros.

11) O que é preciso evitar após o tratamento com carboxiterapia?

A paciente pode trabalhar normalmente. Inclusive, a prática esportiva é até desejável, assim como a drenagem linfática, estimulação russa, eletroporação, massagens, entre outros procedimentos capazes de potencializar o efeito do gás abaixo da pele. No caso de formação de manchas roxas, a exposição solar deve ser evitada até que as mesmas sejam completamente absorvidas.

12) Quantas sessões são necessárias? Quanto tempo dura uma sessão?

Em média, 15 a 20 sessões são necessárias. Recomenda-se realizar duas a três sessões semanais com duração de 15 a 30 minutos cada.

13) Quanto tempo depois do início do tratamento é possível notar a melhora?

Após a quinta sessão poderá ser observada uma melhora da textura da pele. Por volta da décima sessão o tecido subcutâneo estará mais firme. Antes do final do tratamento, talvez seja possível perceber a pele mais firme e com a diminuição da celulite.

14) Quanto tempo dura o efeito da carboxiterapia?

O efeito varia de pessoa para pessoa. Geralmente, dura entre 6 e 8 meses. Novas aplicações poderão ser necessárias no final desse período, porém, em menor quantidade.

15) O que pode interferir no resultado?

Fatores nutricionais, hábitos de vida (fumo e sedentarismo), exposição solar sem uso de filtros solares e cremes hidratantes, idade avançada (pele muito envelhecida e ressecada) podem interferir no resultado final. A prática de uma atividade física contínua e permanente associada à uma dieta balanceada favorece a manutenção de um bom resultado.

Recomendações prévias

  1. Não use cremes ou óleos sobre a pele antes da aplicação.
  2. Aplique uma camada fina do anestésico tópico Dermomax® 4% 30 minutos antes da aplicação.
  3. Leve o anestésico tópico caso necessite de uma dose de reforço.
  4. Pode ser usado um analgésico por via oral (dipirona, Anador, Lisador, etc.), também 30 minutos antes da aplicação. Evite aqueles a base de ácido acetilsalicílico.

Recomendações posteriores

  1. Não existe contraindicação para nenhuma atividade física, nem mesmo o trabalho.
  2. Aguarde, no mínimo, 48 horas para uma nova sessão – o ideal é que elas aconteçam em dias alternados, de 2 em 2 dias.
  3. No caso de formação de manchas roxas, evite expor-se ao sol  até o completo desaparecimento das mesmas.

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Dr. Eduardo Cabral

CRM 25684
RQE 11461
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