Abdominoplastia reversa é a cirurgia plástica do abdome com uma cicatriz que fica escondida abaixo das mamas, exatamente no sulco. Toda vez em que se observa uma pele muito flácida logo acima do umbigo, com ou sem perda de peso excessiva, um lifting superior pode ser recomendado. A vantagem se torna ainda maior quando já existe uma cicatriz prévia de cirurgia mamária, não sendo necessário confeccionar nenhuma “nova cicatriz”. A abdominoplastia reversa destina-se, portanto, à remoção da sobra de pele com gordura no abdome superior, acompanhada ou não de uma lipoaspiração abdominal ou em flancos.
Tipos de abdominoplastia reversa
Existem algumas técnicas de abdominoplastia reversa. Existe a abdominoplastia reversa sem descolamento do umbigo, a abdominoplastia reversa com descolamento do umbigo, a abdominoplastia reversa com ou sem lipoaspiração de flancos e abdominoplastia reversa com ou sem tratamento da diástase ou hérnias da parede abdominal superior.
A abdominoplastia reversa mais realizada é aquela em que não há descolamento do umbigo, na qual retira-se um fuso de pele e tecido abdominal superior com cicatrizes posicionadas em sulco sub mamário sem a sua união interna. O nível de descolamento inferior dos tecidos ocorre acima das costelas e ultrapassa a transição tóraco abdominal.
A lipoaspiração complementa o contorno da cintura e acúmulo de gordura superior, melhorando a harmonia com o resto do abdome.
Quais cirurgias são realizadas simultaneamente?
Geralmente o lifting do abdome superior (abdominoplastia reversa) é realizada no mesmo dia de uma mamaplastia redutora, ou mastopexia com ou sem prótese. A mesma cicatriz inferior no sulco das mamas facilita esta combinação de procedimentos.
Abdominoplastia Reversa
1) O que é a Abdominoplastia reversa?
Abdominoplastia reversa é a cirurgia plástica do abdome com cicatriz localizada no sulco das mamas em que se executa um lifting do andar superior.
2) Qual a indicação para este procedimento?
Está indicada para correção da flacidez de pele associada ou não a flacidez da musculatura da parede abdominal e excesso dermogorduroso em região abdominal superior, seja após uma lipoaspiração, seja após uma perda de peso excessiva ou envelhecimento cutâneo.
3) A cirurgia da cirurgia deixa cicatriz muito visível?
A cicatriz localiza-se horizontalmente de cada lada no sulco inferior das mamas, mas pode, em determinados casos, unirem-se internamente e ou estenderem-se lateralmente.
4) Como é realizada a cirurgia de abdominoplastia reversa?
Várias são as técnicas descritas para correção da flacidez e lipodistrofia abdominal superior. Existe a abdominoplastia reversa sem descolamento do umbigo, a abdominoplastia reversa com descolamento do umbigo, a abdominoplastia reversa com ou sem lipoaspiração de flancos e abdominoplastia reversa com ou sem tratamento da diástase ou hérnias da parede abdominal superior.
5) É necessária a lipoaspiração juntamente com a abdominoplastia reversa?
A lipoaspiração lateral pode ser necessária para melhorar o contorno da cintura, mas não é uma regra.
6) Qual o tipo de anestesia é utilizada?
Na grande maioria das vezes é indicada a anestesia peri dural. No entanto, em casos selecionados, pode ser utilizada a anestesia local com sedação ou geral.
7) Há perigo nesta operação?
Raramente a cirurgia de abdominoplastia reversa traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. O preparo do paciente no pré-operatório (emagrecimento, melhora do tônus muscular, etc.) e o controle de patologias pré existentes (hipertensão, diabetes, etc.) contribuem para diminuir este risco.
8) Quais as intercorrências mais comuns descritas para esta cirurgia?
Dor discreta a moderada, edema (inchaço), equimose (mancha roxa), seroma (acúmulo de líquido abaixo da pele), deiscência de pontos (pequena abertura da cicatriz), expulsão de fios cirúrgicos na linha da cicatriz (até 6 meses), alterações na sensibilidade da pele, entre outras.
9) Quais as intercorrências raras descritas para esta cirurgia?
Alterações cicatriciais (hipertrofia, quelóide, alargamento, mais escura, mais clara), necrose da pele (morte da pele) próxima a cicatriz, infecção localizada, hematoma (acúmulo de sangue), tromboembolismo pulmonar, infecção generalizada, morte.
10) Tenho o “estômago alto”? A plástica do abdome superior corrige isto?
Não. A flacidez muscular (abaulamento do estômago “alto”) não é corrigido com a plicatura muscular e nem com a tração ou lifting dos tecidos superiormente.
11) A plástica do abdome é muito dolorida?
Não. O desconforto maior acontece nos primeiros 3 dias. Analgésicos comuns conseguem controlar o quadro de dor, na grande maioria dos casos.
12) Quanto tempo dura o ato cirúrgico?
Em média 2 a 3 horas.
13) Qual o período de internação?
01 dia (evolução normal).
14) São utilizados curativos? E drenos?
Sim. Os curativos são trocados no dia seguinte a cirurgia. Os drenos, raramente são utilizados, mas, quando presentes, podem ser retirados também no dia seguinte à cirurgia, de acordo com o volume de drenagem. Caso contrário, até 48-72h após o procedimento.
15) Quando são retirados os pontos?
Geralmente entre 15 e 21 dias.
16) Quando poderei tomar banho completo?
Após 24h da cirurgia.
17) Quanto tempo para se observar um resultado mais definido?
O resultado mais definido ocorre, em média, de 12 a 18 meses. Com 6 meses, espera-se que 90% do edema (inchaço) já tenha sido reabsorvido.
18) Meu resultado se modificará se eu ganhar peso?
Poderá se modificar dependendo do ganho de peso e do grau de elasticidade de sua pele (quanto maior o número de estrias, maior a sua modificação ao longo dos anos).
19) O que pode interferir neste resultado a longo prazo?
Desobediências às recomendações médicas, sedentarismo, ganho de peso, dieta irregular, alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes, etc.), determinados medicamentos (hormônios), idade avançada, tabagismo, genética desfavorável, flacidez de pele aumentada, grande número de estrias, o tempo, entre outros.
A) RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
1) Comunicar-se conosco até 2 dias antes da cirurgia, em caso de gripe, indisposição, etc.
2) Internar-se no hospital indicado, em jejum de 8h, inclusive de água, obedecendo ao horário de internação.
3) Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito pesadas, na véspera da cirurgia.
4) Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, anti depressivos, medicamentos a base de ácido acetil salicílico, entre outros, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico.
5) Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 2 semanas.
6) Levar todos os exames, inclusive o risco cirúrgico, com TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA CIRURGIA e a DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DOS TERMOS devidamente assinados, no dia da cirurgia.
B) RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:
1) Evitar esforços por 30 dias. Caminhadas longas somente após 30 dias. Ginástica após 60 dias.
2) Retirar os curativos no segundo dia e tomar banho completo.
3) Andar ligeiramente curvada, por um período de 10 a 15 dias.
4) Restringir alimentos ricos em carboidratos e lípides. Dar preferência a frutas, legumes e verduras.
5) Utilizar a cinta recomendada juntamente com a espuma por 30 dias, durante 24h, retirando-a apenas para o banho. Nos 30 dias subseqüentes, utilizá-las somente no período noturno.
6) Iniciar a drenagem linfática manual após sete dias.
7) Nos primeiros 7 a 10 dias, deitar em decúbito dorsal (de costas) com o tronco elevado e as pernas flexionadas (joelhos elevados apoiados sobre três travesseiros). Não deitar na postura em decúbito ventral (barriga para baixo).
8) Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de esquecer-se que foi operado recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que poderá determinar certos transtornos.
9) Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire conosco quaisquer dúvidas.