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Redução de mamas: saiba como é este procedimento

A hipertrofia mamária (mamas grandes) é uma queixa constante entre as mulheres. As causas mais freqüentes da hipertrofia mamária estão relacionadas à obesidade, distúrbios glandulares, menopausa precoce, hipertrofia virginal ou puberal, hipertrofia pós-gravidez, diabetes, fatores hereditários e distúrbios emocionais.

A hipertrofia mamária pode ser classificada em quatro graus: leve, moderada, grande e gigantomastia. Cada grau apresenta uma intensidade de sintomas. Geralmente, ela se manifesta com a sensação de peso nas costas, depressão em ombros causada pela alça do sutiã ou, simplesmente, uma sensação de assadura em sulcos.

A gigantomastia, último nível de hipertrofia mamária, normalmente manifesta-se com dor e desconforto na coluna vertebral de forma crônica, que não melhora mesmo com o tratamento e acompanhamento ortopédico.

Além do aspecto físico, há relatos de distúrbios psíquicos – pertencentes à esfera sexual -, sensação de inferioridade em relação à própria imagem com dificuldade de adaptação profissional e social.

A literatura médica descreve uma enormidade de técnicas para redução de mama. Os tipos de técnicas variam conforme a distribuição de tecido na mama, sua consistência predominante (glandular ou gordurosa), grau de flacidez de pele, posição da aréola, altura dos sulcos submamários, etc.

As cicatrizes, podem ser em forma de T invertido, L invertido, I ou somente peri areolares.

É comum a associação da cirurgia de redução de mamas à lipoaspiração no prolongamento axilar da mama, queixa constante entre mulheres com mamas muito grandes.

Habitualmente adotamos somente o ambiente hospitalar para realização destes procedimentos, pois a maioria deles disponibiliza o CTI para suporte, conferindo maior segurança e conforto a pacientes e familiares.

Se você apresenta um ou mais sinais e sintomas clínicos descritos acima, você tem indicação para se submeter à mamaplastia redutora. Agende uma consulta especializada.

Dúvidas frequentes

1) Qual é a idade mínima para se submeter à redução das mamas?

A literatura prescreve que a execução desse tipo de procedimento preceda o desenvolvimento completo dos brotos mamários. Isso ocorre quatro anos após a data da primeira menstruação – algo em torno de 16 ou 17 anos.

2) Em que casos a redução do volume mamário é mais indicada?

Para mulheres com mamas muito grandes, desproporcionais, com comprometimento postural causado por desvios na coluna, depressão em ombros provocado pela alça do sutiã, alergia de pele ocasionada pelo contato com o suor em dobras. A cirurgia também é indicada em casos menos severos como flacidez da mama pós-cirurgia de redução de estômago ou pós gravidez, com ptose (queda) do mamilo.

3) Quais as localizações possíveis das cicatrizes para redução do volume das mamas?

Existem muitas técnicas para se elevar a aréola. A cicatriz pode ficar ao redor da aréola somente, ou em torno da aréola mais um “I” , um “J”, um “L” ou um “T” invertido. A melhor técnica e a melhor cicatriz serão definidas de acordo com as características anatômicas de cada pessoa – volume de tecido, qualidade de pele, grau de queda da aréola.

4) As cicatrizes são definitivas?

Toda cicatriz é permanente e sofre modificações – o chamado amadurecimento – no período de até 18 meses após a cirurgia. A evolução das cicatrizes pode ser favorável ou desfavorável, normal ou patológica, estética ou inestética. Costuma-se dizer que toda cicatriz é definitiva. Os resultados, porém são transitórios.

5) Que tipo de alterações desfavoráveis as cicatrizes podem apresentar?

Conforme a qualidade de pele e o tipo de cicatrização de cada pessoa, a cicatriz pode se tornar-se hipertrófica (com queloides), alargada, deprimida, hipercrômica (escura), hipocrômica (clara) e ou retraída.

6) Mesmo pessoas que costumam apresentar boa cicatrização podem apresentar cicatrizes inestéticas?

Sim. O comportamento de cada cicatriz só será realmente percebido depois de iniciada a fase de maturação ou amadurecimento. Isso pode ser percebido após o primeiro mês de cirurgia. A correção, no entanto, só pode ser planejada 6 meses após a cirurgia, quando a cicatriz já é considerada madura.

7) O que a paciente pode fazer para minimizar a ocorrência de alterações desfavoráveis?

O uso de cremes específicos, massagens locais, utilização de placas de gel de silicone e cuidados com a limpeza podem minimizar ou dificultar a ocorrências desses fatores, mas nunca impedir totalmente que eles aconteçam. A genética ainda é o fator preponderante.

8) Qual é o tipo de anestesia utilizado?

O tipo de anestesia depende do volume das mamas, do grau de sensibilidade da paciente, da indicação do anestesista e da preferência do cirurgião. Na maioria dos casos, a anestesia escolhida é a local com sedação. Pode-se optar também pela anestesia peridural alta, bloqueio intercostal ou anestesia geral.

9) Quais intercorrências imediatas comuns podem decorrer de uma mamaplastia redutora?

Dor leve, edema (inchaço), equimose (mancha roxa), pequena deiscência da sutura (abertura dos pontos), seroma (acúmulo de líquido ou tecido gorduroso liquefeito dentro da mama), alterações temporárias na sensibilidade, entre outras.

10) Quais intercorrências imediatas raras podem decorrer de uma mamaplastia redutora?

Infecção da ferida operatória, hematoma (coágulo dentro da mama), necrose ou morte da pele da aréola, alergia aos fios cirúrgicos, antissépticos ou cremes cicatriciais, grande deiscência da sutura (abertura dos pontos), entre outras.

11) Quais intercorrências tardias podem decorrer de uma mamaplastia redutora?

Eliminação de pontos pela cicatriz junto com uma secreção amarelo-clara que é produto da digestão do fio, pequena deiscência ou abertura na linha da cicatriz durante a expulsão do fio, assimetria mamária, alterações na tonalidade da cicatriz (escurecimento ou clareamento), entre outras.

12) Quais intercorrências tardias raras podem decorrer de uma mamaplastia redutora?

Hipertrofia e alargamento da cicatriz, queloides, necrose do tecido gorduroso (esteatonecrose), alterações permanentes na sensibilidade, formação de cistos calcificados internos, entre outras.

13) Que fatores podem influenciar no aparecimento dessas intercorrências?

Fatores relacionados à capacidade de defesa, à resposta alérgica e cicatricial intrínseca, fatores genéticos, dieta irregular, hábitos sociais (tabagismo e sedentarismo), fatores hormonais (gravidez, hipotireoidismo, diabetes), determinadas doenças do colágeno (artrites, lúpus, cútis laxa, etc), entre outros.

14) Quanto tempo depois do procedimento o paciente pode ir para a casa?

Recomenda-se um tempo mínimo de observação até que a recuperação aconteça. Esse tempo varia de paciente para paciente, conforme a técnica utilizada, a resposta ao trauma cirúrgico e a ausência de dor. Em média, a alta acontece entre seis e 24 horas após a cirurgia.

15) É necessário o uso de sutiã modelador? Por quanto tempo?

Sim, por um período mínimo de 30 dias, durante 24 horas por dia. No segundo mês, é necessário usá-lo durante à noite.

16) Quanto tempo depois da cirurgia é permitido realizar massagem nas mamas? E na cicatriz?

A massagem pode ser iniciada no dia seguinte a cirurgia – inicialmente de maneira suave, depois moderada. Antes da retirada dos pontos, já é permitido fazer massagem diretamente sobre as cicatrizes.

17) O resultado sofre alguma modificação em caso de gravidez?

O resultado poderá ser alterado conforme o ganho de peso durante a gestação, o grau de hipertrofia da glândula mamária e a qualidade da pele – se é flácida e tem estrias, por exemplo.

18) A amamentação pode ser prejudicada?

Conforme a técnica empregada, pode haver desde uma pequena redução até uma grande diminuição na capacidade de formação de leite. A quantidade da glândula mamária que fica é que determina se haverá ou não redução.

19) O ganho de peso acarreta perda do resultado?

Sim. Toda mama contém células gordurosas em maior ou menor grau. Qualquer ganho de peso provoca a hipertrofia da célula gordurosa existente. Caso a pele que reveste a mama não tenha uma boa elasticidade, com o emagrecimento, a mama poderá perder a sua sustentação e forma – o que resulta em perda de volume e queda.

20) As mamas ficam idênticas?

Não. Toda mulher apresenta uma discreta assimetria na mamas. É desejável que essa pequena assimetria permaneça, até porque confere um aspecto mais natural às mamas.

21) Como é a evolução do edema (inchaço) no pós-operatório?

Não se deve buscar um resultado final logo no princípio. Após 6 meses, espera-se que 90% do edema já tenha sido reabsorvido – algo que não acontece de forma igual entre a mama direita e a mama esquerda. O edema residual demora mais de um ano para ser completamente reabsorvido.

22) Mamas em que predomina o tecido gorduroso em vez do tecido glandular apresentam resultado menos duradouro?

Sim. Toda vez que o tecido da própria paciente é utilizado para preencher a mama, é possível antecipar a duração desse resultado pela constituição predominante do tecido mamário – se é gorduroso ou glandular. Mamas glandulares mantêm o resultado cirúrgico por mais tempo.

23) Depois de quanto tempo o resultado pode ser considerado definitivo?

O resultado final pode ser observado entre 12 e 18 meses após a cirurgia.

24) O que pode interferir negativamente no resultado?

Desobediênciaa às recomendações e restrições médicas, sedentarismo, ganho de peso, dieta irregular e hipercalórica, alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes, gravidez, etc.), determinados medicamentos (anticoncepcionais orais), idade avançada, genética desfavorável, tabagismo, flacidez de pele aumentada, grande número de estrias, o tempo, entre outros.

Recomendações pré-operatórias

  1. Obedeça às instruções dadas para o dia da cirurgia.
  2. Comunique qualquer anormalidade que eventualmente ocorra quanto ao seu estado geral.
  3. Evite  ingestão de bebidas alcoólicas e alimentação copiosa no dia anterior a cirurgia.
  4. Evite usar medicamentos a base de ácido acetilsalicílico ou fórmulas para emagrecer até 10 dias antes da cirurgia.
  5. Compareça em jejum absoluto de, no mínimo, 8 horas e não traga objetos de valor para o hospital.
  6. Dirija-se para admissão com um acompanhante.
  7. Evite usar brincos anéis, alianças, piercings e esmaltes coloridos nas unhas.
  8. Leve todos os exames, com termo de autorização para cirurgia e declaração de recebimento dos termos devidamente assinados no dia do procedimento.

Recomendações pós-operatórias

  1. Evite esforços no dia da cirurgia, inclusive caminhadas longas ou subir escadas.
  2. Permaneça deitada com cabeceira elevada a 30 graus ou sentado nas primeiras 24 horas. Levante e movimente-se em casa, mas evite grandes esforços.
  3. Evite deitar de barriga para baixo ou de lado apoiando a mama por 30 dias.
  4. Não se exponha ao sol com intuito de se bronzear por um período de 90 dias. Se for inevitável, use bloqueador solar.
  5. Use o sutiã modelador por 30 dias, 24 horas por dia. Depois, mais 30 dias, somente durante a noite.
  6. Obedeça à prescrição médica. Use os cremes corporais, cicatriciais e filtro solar diariamente.
  7. Massageie manualmente as mamas e as cicatrizes, no mínimo, 4 vezes por dia.
  8. Volte ao consultório para os curativos subsequentes nos dias e horários estipulados.
  9. A alimentação deve ser normal, salvo em casos especiais. Recomenda-se uma dieta hiperproteica, rica em carnes brancas e ovos, assim como a ingestão de frutas, legumes, verduras, iogurte, gelatina. Evite doces, frituras, refrigerantes, laticínios ebebidas alcoólicas.
  10. Consulte o manual informativo sobre a sua cirurgia quantas vezes forem necessárias. Nele você encontrará essas e outras orientações essenciais para a sua recuperação.

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Dr. Eduardo Cabral

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