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Aumento de peitoral

O aumento de peitoral é uma cirurgia pouco conhecida, porém com um benefício muito interessante para os homens. É mais indicada para os casos de deformidades da caixa torácica como tórax escavado, retraído, caixa torácica atrofiada ou deprimida e também à Síndrome de Poland. A Síndrome de Poland é uma deformidade congênita que acarreta ausência parcial ou completa de mamilos, glândula mamária, músculos torácicos, cartilagens costais e até a porção anterior das costelas.

A busca por um peitoral maior ultrapassa muito o aspecto físico. Há relatos de baixa autoestima como causadora de distúrbios no convívio social e, até mesmo, insegurança na relação sexual.

Existe uma enormidade de marcas e modelos de próteses de silicone. A mais utilizada é a prótese de silicone de gel coesivo, com a cobertura texturizada ou poliuretano.

O critério de escolha do modelo e do tamanho da prótese deve ser personalizado mediante uma avaliação criteriosa realizada durante a consulta médica. Algumas marcas oferecem cobertura vitalícia, ou seja, garantia de substituição caso a prótese apresente algum defeito.

O plano de inclusão da prótese mamária (subglandular, subfacial, submuscular ou duploespaço) e a via de acesso (sulco submamário, peri areolar, com cicatriz vertical ou mini T, axilar, umbilical ou abdominal) são discutidos caso a caso. A escolha da melhor técnica deve ser planejada conjuntamente, entre médico e paciente.

Habitualmente, adotamos somente o ambiente hospitalar para a realização desses procedimentos, pois a maioria deles disponibiliza o CTI para suporte, garantindo maior segurança e conforto a pacientes e familiares.

Caso você apresente alguma queixa relacionada ao volume reduzido do peitoral e deseje aumentar a sua autoestima, agende uma avaliação especializada.


Dúvidas frequentes

1) Em que casos a inclusão de prótese de peitoral é indicada?

Tórax escavado, retraído, com a caixa torácica atrofiada ou deprimida.

2) Em que espaços é possível colocar a prótese peitoral?

O espaço retromuscular é o local mais indicado para a inclusão.

3) Que tamanho de prótese é mais indicado para cada tipo de tórax?

A escolha do tamanho leva em consideração o desejo do paciente, suas características anatômicas como a circunferência da caixa torácica e a distância entre ombros, a quantidade de tecido mamário existente e o tipo de pele – se é flácida ou tem estrias.

4) Como definir o tamanho adequado da prótese?

Algumas vezes é possível moldar com gesso, no consultório, o volume e forma da nova prótese na região torácica sobre a pele do paciente.

5) Quais são as possíveis localizações das cicatrizes?

Região axilar, mamilar e peitoral (sulcos ou infra esternal)

6) As cicatrizes são definitivas?

Toda cicatriz é permanente e sofre modificações no período de até 18 meses após a cirurgia – é o que se chama de amadurecimento. A evolução dessas cicatrizes pode ser favorável ou desfavorável, normal ou patológica, estética ou inestética. Costuma-se dizer que toda cicatriz é definitiva; os resultados, porém são transitórios.

7) Que tipo de alterações desfavoráveis as cicatrizes podem adquirir?

Dependendo da qualidade de pele e do tipo de cicatrização que é própria de cada pessoa, a cicatriz pode se tornar-se hipertrófica (com queloides), alargada, deprimida, hipercrômica (escura), hipocrômica (clara) e ou retraída.

8) A ocorrência de uma cicatriz inestética é certa?

Sim. O comportamento de cada cicatriz só será realmente percebido depois de iniciada a fase de maturação ou amadurecimento. Isso pode ser identificado após o primeiro mês de cirurgia. A correção, no entanto, só pode ser planejada seis meses após a cirurgia quando a cicatriz já está mais madura.

9) O que pode reduzir ou amenizar a ocorrência de uma cicatriz inestética?

O uso de cremes específicos, massagens locais, utilização de placas de gel de silicone e cuidados com a limpeza podem minimizar ou dificultar a ocorrências desses fatores, mas nunca impedir totalmente que se formem. A genética ainda é o fator preponderante.

10) Que tipo de anestesia é utilizado?

Peri dural com sedação, Local com sedação ou Geral.

11) Que intercorrências imediatas comuns podem acontecer?

Dor leve, edema (inchaço), equimose (mancha roxa), pequena deiscência da sutura (abertura dos pontos), seroma (acúmulo de líquido ou tecido gorduroso liquefeito dentro da mama), alterações temporárias na sensibilidade, entre outras.

12) Que intercorrências imediatas raras podem ocorrer?

Infecção da ferida operatória, hematoma (coágulo dentro da mama), necrose ou morte da pele da aréola, alergia aos fios cirúrgicos, antissépticos ou cremes cicatriciais, grande deiscência da sutura (abertura dos pontos), extrusão da prótese (saída total ou parcial da prótese pela cicatriz), entre outras.

13) Que intercorrências tardias acontecem com mais frequência?

Eliminação de pontos pela cicatriz junto com uma secreção amarelo-clara que é produto da digestão do fio, pequena deiscência ou abertura na linha da cicatriz (durante a expulsão do fio), assimetria mamária, alterações na tonalidade da cicatriz (escurecimento e clareamento em relação à pele normal), entre outras.

14) Que intercorrências tardias raramente acontecem?

Hipertrofia e alargamento da cicatriz, queloides, necrose do tecido gorduroso (esteatonecrose), alterações permanentes na sensibilidade, formação de cistos calcificados internos, infecções resistentes com drenagem de secreções através de fístula (abertura) cutânea, contratura capsular, hematoma tardio, entre outras.

15) O que determina o aparecimento dessas intercorrências?

Desobediência às recomendações e restrições médicas, capacidade imunológica, a resposta alérgica e cicatricial intrínseca própria de cada indivíduo, fatores genéticos, hábitos alimentares, hábitos comentais (cigarro, sedentarismo), fatores hormonais, determinadas doenças do colágeno (artrites, lupus, cútis laxa, etc), entre outros.

16) O que é contratura capsular? Como ela acontece? Qual é a sua incidência?

É uma forma de rejeição do organismo à prótese mamária. Na tentativa de expulsá-la, o organismo forma uma cápsula de tecido conjuntivo que contrai sobre a mesma. Ocorre em torno de 4% na literatura mundial, ou seja, 4 pessoas em cada 100 apresentam essa contratura.

17) Qual é o tratamento da contratura capsular?

O tratamento medicamentoso se aplica aos estágios iniciais e pode retardar a evolução do processo. Em graus avançados, as próteses devem ser retiradas através das mesmas cicatrizes juntamente com a cápsula formada. Uma nova inclusão poderá ocorrer na mesma região imediatamente, ou em outro espaço, após seis meses.

18) Quanto tempo depois da cirurgia o paciente pode ir para a casa?

Recomenda-se um tempo mínimo de observação até que a recuperação aconteça. Esse tempo varia de paciente para paciente, conforme a técnica utilizada, a resposta ao trauma cirúrgico e a ausência de dor. Em média, o paciente é liberado entre seis e 24 horas após a cirurgia.

19) É preciso usar modelador torácico? Por quanto tempo?

Sim, por um período mínimo de 30 dias, durante 24 horas por dia. No segundo mês, recomenda-se utilizá-lo somente à noite.

20) Quanto tempo depois da cirurgia é permitido fazer massagem nas mamas? E na cicatriz?

As massagens podem ser feitas a partir do dia seguinte à cirurgia, inicialmente de forma suave, em seguida, moderada. Antes da retirada dos pontos já é iniciada a massagem direta sobre as cicatrizes.

21) As mamas ficam idênticas?

Não. Todos apresentam uma discreta assimetria entre suas mamas. É desejável que essa pequena assimetria permaneça, até porque confere um aspecto mais natural às mamas. Assimetrias mamárias grandes prévias podem ser amenizadas com uso de próteses de tamanhos diferentes.

22) Como é a evolução do inchaço no pós-operatório?

Não se deve buscar um resultado final logo no princípio. Com 6 meses, espera-se que 90% do edema (inchaço) já tenha sido reabsorvido (não é igual entre a mama direita e a mama esquerda). O edema residual demora mais de um ano para ser completamente reabsorvido.

23) Quanto tempo depois da cirurgia o resultado já é considerado maduro?

O resultado mais definido ocorre entre 12 a 18 meses.

24) O que pode interferir negativamente no resultado final?

Desobediência às recomendações e restrições médicas, sedentarismo, ganho de peso, dieta irregular e hipercalórica, alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes, etc.), determinados medicamentos, idade avançada, genética desfavorável, entre outros.

Recomendações pré-operatórias

  1. Obedeça às instruções dadas para o dia da cirurgia.
  2. Comunique à equipe médica qualquer anormalidade que eventualmente ocorra quanto ao seu estado geral.
  3. Evite bebidas alcoólicas ou refeições muito pesadas, na véspera da cirurgia.
  4. Evite usar medicamentos a base de ácido acetílsalicílico, ou fórmulas para emagrecer, até 10 dias antes da cirurgia.
  5. Compareça em jejum absoluto de, no mínimo, 8 horas e não traga objetos de valor para o hospital.
  6. Dirija-se ao local de internação com um acompanhante.
  7. Leve todos os exames, inclusive o de risco cirúrgico, com termo de autorização para cirurgia e a declaração de recebimento dos termos devidamente assinados no dia da cirurgia.

Recomendações pós-operatórias

  1. Evite esforços no dia da cirurgia, inclusive caminhadas longas ou subir escadas.
  2. Permaneça deitado com cabeceira elevada a 30 graus ou sentado nas primeiras 24 horas. Levante e movimente-se em casa, mas evite grandes esforços.
  3. Evite deitar de barriga para baixo ou de lado apoiando a mama por 30 dias.
  4. Não se exponha ao sol com intuito de se bronzear por um período de 90 dias. Se for inevitável, use bloqueador solar.
  5. Use o modelador por 30 dias, 24 horas por dia. Depois, mais 30 dias, somente à noite.
  6. Obedeça à prescrição médica, use os cremes corporais e cicatriciais e filtro solar diariamente.
  7. Massageie manualmente as mamas e as cicatrizes, no mínimo, 4 vezes por dia.
  8. Volte ao consultório para trocar os curativos nos dias e horários estipulados.
  9. A alimentação deve ser normal, salvo em casos especiais. Recomendamos optar por uma dieta hiperproteica a base de carnes brancas e ovos, além da ingestão de frutas, legumes, verduras, iogurte, gelatina. Evite doces, frituras, refrigerantes, laticínios e bebidas alcoólicas.
  10. Consulte o manual informativo sobre a sua cirurgia quantas vezes forem necessárias. Nele você encontrará estas e outras orientações essenciais para a sua recuperação.

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Dr. Eduardo Cabral

CRM 25684
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